dezembro 09, 2022
Porque é que existem tradições de Natal com meias?
Para muitos de nós, o Natal acontece durante a altura mais gélida do ano, contribuindo para a compra e oferta de artigos que combatam esse desconforto. Nesse sentido, as meias já se começam a destacar com um presente bastante útil. Se, por azar, estas ficarem encharcadas e forem colocadas a secar ao pé da lareira, acabamos por retratar um cenário ancestral e conhecido por todos, mas será por este motivo que se tornou tradição usar e oferecer meias no Natal? Sabe tudo no seguinte artigo. 👇
A origem da meia de Natal
Reza a lenda que as meias de Natal remontam a São Nicolau que, naquela época, era apenas Nicolau de Myra: um padre rico, mas generoso e conhecido pelas suas boas ações e pelos presentes que concedeu ao povo de Myra, especialmente às crianças.
O mito conta a história de um viúvo pobre com três filhas para as quais não podia pagar dotes. Na altura, isso significava que as jovens provavelmente não se casariam e poderiam até ter que recorrer à prostituição. Com vontade de ajudar, Nicolau entrou na casa da família durante a noite, enquanto todos dormiam e encontrou as meias da mesma, penduradas para secar. Encheu-as de moedas de ouro, com o suficiente para as filhas pagarem os seus dotes. Existe, ainda, outra versão da história que contava que, em vez de colocar as moedas dentro das meias, São Nicolau atirou sacos de ouro pela chaminé que caíam dentro de meias penduradas na lareira – nascendo, assim, a origem da descida do Pai Natal pela chaminé.
Esta e outras histórias da generosidade de São Nicolau fizeram com que a sua lenda fosse mudando e, alguns séculos após a sua morte, o aniversário da mesma começasse a celebrar-se a 6 de dezembro em toda a Europa cristã. Eventualmente, estas tradições chegaram até à América e transformaram-se no conceito que conhecemos hoje do Pai Natal, enquanto as celebrações se estenderam de 6 a 25 de dezembro. Com o evoluir da história, muitas crianças recebiam os presentes do Pai Natal nas meias que tinham pendurado perto da lareira ou, por vezes, também nos sapatos. As crianças holandesas, por exemplo, começaram a encher os tamancos com feno e cenoura para os cavalos ou renas de Sinterklaas (outro apelido de São Nicolau) comerem, que depois eram substituídos por presentes.
No final dos anos 1800, já em outro contexto, os vitorianos faziam decorações e presentes como foco no Natal, e as meias eram feitas à mão ou compradas apenas para guardar os presentes natalícios. Estas meias eram maiores do que uma meia comum e eram ainda decoradas com ornamentos, uma tradição que as crianças adoravam, uma vez que o mesmo significava que mais presentes caberiam no interior. Estas são algumas das histórias que deram fundamento às tradições que ainda hoje cumprimos, dando ainda mais magia e aconchego às meias natalícias e que recebemos anualmente.
O mito conta a história de um viúvo pobre com três filhas para as quais não podia pagar dotes. Na altura, isso significava que as jovens provavelmente não se casariam e poderiam até ter que recorrer à prostituição. Com vontade de ajudar, Nicolau entrou na casa da família durante a noite, enquanto todos dormiam e encontrou as meias da mesma, penduradas para secar. Encheu-as de moedas de ouro, com o suficiente para as filhas pagarem os seus dotes. Existe, ainda, outra versão da história que contava que, em vez de colocar as moedas dentro das meias, São Nicolau atirou sacos de ouro pela chaminé que caíam dentro de meias penduradas na lareira – nascendo, assim, a origem da descida do Pai Natal pela chaminé.
Esta e outras histórias da generosidade de São Nicolau fizeram com que a sua lenda fosse mudando e, alguns séculos após a sua morte, o aniversário da mesma começasse a celebrar-se a 6 de dezembro em toda a Europa cristã. Eventualmente, estas tradições chegaram até à América e transformaram-se no conceito que conhecemos hoje do Pai Natal, enquanto as celebrações se estenderam de 6 a 25 de dezembro. Com o evoluir da história, muitas crianças recebiam os presentes do Pai Natal nas meias que tinham pendurado perto da lareira ou, por vezes, também nos sapatos. As crianças holandesas, por exemplo, começaram a encher os tamancos com feno e cenoura para os cavalos ou renas de Sinterklaas (outro apelido de São Nicolau) comerem, que depois eram substituídos por presentes.
No final dos anos 1800, já em outro contexto, os vitorianos faziam decorações e presentes como foco no Natal, e as meias eram feitas à mão ou compradas apenas para guardar os presentes natalícios. Estas meias eram maiores do que uma meia comum e eram ainda decoradas com ornamentos, uma tradição que as crianças adoravam, uma vez que o mesmo significava que mais presentes caberiam no interior. Estas são algumas das histórias que deram fundamento às tradições que ainda hoje cumprimos, dando ainda mais magia e aconchego às meias natalícias e que recebemos anualmente.